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Falso personal trainer investigado após aluna ser internada na UTI por ser pressionada a fazer exercícios é proibido pela Justiça de frequentar academia onde atuava

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A Justiça determina afastamento de personal trainer suspeito de causar lesões em aluna

A Justiça atendeu ao pedido da Polícia Civil e determinou que Gustavo Borges da Silva não frequente e nem mesmo se aproxime da Academia Espaço Fit, na cidade de Inhumas, pelo prazo de 180 dias. O jovem é investigado por exercer ilegalmente a profissão de personal trainer no estabelecimento e, ainda, suspeito de ter causado lesões em uma aluna, que precisou ser internada na UTI após ser pressionada a praticar exercícios pesados.

Investigação e acusações

Gustavo Borges da Silva está sendo investigado por exercer a profissão de personal trainer sem ter a devida habilitação. Além disso, ele é acusado de ter causado lesões graves em uma aluna da Academia Espaço Fit, em Inhumas. A vítima, de 19 anos, relata ter passado por treinos pesados mesmo após ter explicado ao personal que estava sedentária e se recuperava de uma cirurgia nas mamas. As dores intensas e outros sintomas levaram a jovem a procurar um hospital, onde foi diagnosticada com rabdomiólise, uma doença que afeta os rins e pode ser causada por esforço físico excessivo.

Proibições e defesa de Gustavo

A decisão da Justiça determinou que Gustavo não apenas se afaste da Academia Espaço Fit, mas também proibiu-o de exercer qualquer atividade profissional que exija habilitação como educador físico. Além disso, ele terá que retirar de suas redes sociais qualquer publicação relacionada à sua atuação como personal trainer. A reportagem tentou contato com a defesa de Gustavo, mas ele não está autorizado a fazer comentários sobre o caso neste momento.

Fiscalização na academia e multas

Após a denúncia da aluna, a Polícia Civil realizou uma ação de fiscalização na Academia Espaço Fit e constatou que dois funcionários estavam trabalhando sem certificação. Os dois alegaram ser estagiários na academia, mas não apresentaram documentos que comprovassem essa informação. Além disso, a academia não apresentou contratos de estágio. Diante disso, o estabelecimento recebeu três multas, totalizando quase R$ 13 mil.

Continuidade das investigações

O delegado responsável pelo caso afirmou que a investigação continuará em andamento. Existem evidências de que Gustavo atuou ilegalmente e prejudicou a saúde da aluna. Com a decisão da Justiça, ele e o dono da academia foram intimados. O Conselho Regional de Educação Física Goiás (Cref-GO) ainda não se manifestou sobre o assunto.

Considerações finais

Casos como o de Gustavo Borges da Silva reforçam a importância de regulamentação e fiscalização na área de educação física. É necessário que profissionais habilitados e capacitados atuem na orientação e prescrição de exercícios físicos, garantindo a segurança e o bem-estar dos praticantes. A sociedade deve estar atenta a esse tipo de situação e denunciar casos de exercício ilegal da profissão ou práticas abusivas que coloquem em risco a saúde dos indivíduos.